domingo, abril 06, 2008

Rima da Preguiça




Chegamos a mais uma postagem?
Mas e aí, alguma novidade?
Quem sabe uma mensagem!
Algo que te tire da realidade!

Não senhor! Novidade nenhuma.
Minha cabeça está meio vazia.
Quando não se tem idéia alguma
é complicado rimar à revelia.

Mesmo assim, não custa tentar!
Rimar verbos é fácil e manjado.
Não precisa nem se esforçar!
Vamos lá, o blog não pode ficar parado!

Contarei sobre minhas aventuras?
Sobre como eu tenho passado?
Sobre a minha doença sem cura?
Aquela que me deixa estressado?

Mas espere! Não estou morrendo!
Minha doença é algo crônico!
É a preguiça, que anda me corroendo!
Trágico, se não fosse cômico...

Trágico porque ela me impede
de fazer coisas que eu não gosto
E cômico porque ela compete
com tudo aquilo que eu aposto.

Mais uma postagem sobre preguiça?
E as riminhas? Era coisa passageira?
Putz, agora sim é que essa joça enguiça
O SuperBarra está de brincadeira?

Não, o SuperBarra só está sem paciência.
Com o mundo, com a vida, com tudo e todos!
Ele só quer saber qual é mesmo aquela ciência
que estuda o comportamento dos bobos.

Porque ele sabe que não é lá muito normal.
Se bem que a palavra certa seria diferente.
Não há nada de errado em ter alto astral
e nem em tem algumas bobagens na mente.

Enfim, chego ao fim de mais uma riminha.
Mas essa não é só pra deixar o blog atualizado.
Pode até ser que seja inocente e bobinha.
Mas, sendo sincera, já me deixa realizado.

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Portas do Delírio

The Gates of Delirium - Yes
(Tradução)

Firme e lute, nós respeitamos
Lembre de um pacto interno entre nós, olhe isso enquanto nós seguimos
E passeie por lá, em movimento
Aos campos de profunda honra, defendendo
Firmes os marchadores levantando as garras
Vidas pacíficas não entregarão sua liberdade, lutando nós sabemos
Destroem a opressão, o ponto para reação
Como os lideres olham você, atacando

Escolha e renuncie, jogando as correntes no chão
Matando ou sendo morto, cidadãos mais rápidos corrigem o fluxo
Projetando sombras gigantes penetram rápido na força
Para alterar-se através desta guerra que é vista,
como a ignorância mede a ira dos espíritos que ascendem para resgatar

Guerras que berram nos gritos da angustia
O poder desperdiçou paixão despojando nossa alma receptora, certamente nós sabemos
Na glória nós nos erguemos para oferecer
Criar nossa liberdade, uma palavra nós pronunciamos
Uma palavra

As palavras formam nossa bandeira, vitorioso nosso dia
O silencio será prometido como exposições da violência
A desgraça aumentou, nós lutamos pelo poder e pela vida a cada dia
Nossos deuses acordam rugindo trovões
e guiam a mão do líder nos caminhos da glória para a causa

Escute, nós poderíamos lutar pra sempre
Sabendo como nós sabemos, o medo destrói
Escute, nós poderíamos deixar nossas crianças
Escute, nossas vidas se fixam no silencio
Ajude-nos agora

Escute, seus amigos se foram
Disseram-nos sobre seu veneno, agora nós sabemos
Mate-os, dê a eles o que eles nos deram
Assassine-os, queimem o riso de suas crianças
No inferno

O punho vai fundir, grudar o metal a arma
O espírito canta em tons ruidosos, nos conquistamos o tambor da batalha
Nossos gritos serão estridentes, o ar vai gemer e quebrar no alvorecer
A pena não vai ficar nas asas do demônio
A hora se aproxima, golpeando o sermão do diabo

Breve, oh breve a luz
Passa dentro e abranda esta noite sem fim
E espera aqui por você
Nossa razão de estar aqui

Breve, oh breve o tempo
Todos nós nos movemos para conseguir alcançar e se acalmar
Nosso coração esta aberto
Nossa razão de estar aqui

A muito tempo, colocado na rima

Breve, oh breve a luz
Nos molda por todo o tempo, nos acerta
O sol nos guiará
Nossa razão de estar aqui

Breve, oh breve a luz
Nos molda por todo o tempo, nos acerta
O sol nos guiará
Nossa razão de estar aqui

Quase Um Segundo

Os Paralamas Do Sucesso
Composição: Herbert Vianna

Eu queria ver no escuro do mundo
Onde está tudo o que você quer
Pra me transformar no que te agrada
No que me faça ver
Quais são as cores e as coisas
Pra te prender?
Eu tive um sonho ruim e acordei chorando
Por isso eu te liguei
Será que você ainda pensa em mim?
Será que você ainda pensa?
Às vezes te odeio por quase um segundo
Depois te amo mais
Teus pêlos, teu gosto, teu rosto, tudo
Que não me deixa em paz
Quais são as cores e as coisas
Pra te prender?
Eu tive um sonho ruim e acordei chorando
Por isso eu te liguei
Será que você ainda pensa em mim?
Será que você ainda pensa?
Às vezes te odeio por quase um segundo
Depois te amo mais
Teus pêlos, teu gosto, teu rosto, tudo
Que não me deixa em paz
Quais são as cores e as coisas
Pra te prender?
Eu tive um sonho ruim e acordei chorando
Por isso eu te liguei
Será que você ainda pensa em mim?
Será que você ainda pensa?

terça-feira, agosto 28, 2007

O calor de uma pimenta


Por muito tempo eu busquei
a mulher dos meus sonhos.
Até que um dia encontrei
seus olhos, tão risonhos

E por eles me fixei,
dando início à nossa história.
É algo que eu guardarei
para sempre na memória.

Mais de um ano se passou
do nosso primeiro beijo.
E o que nunca se esgotou
foi por ti o meu desejo.

Cada dia que passa
meu amor por ti aumenta.
E ele até ultrapassa
O calor de uma pimenta.

Pois eu gosto do calor.
Me dá vontade de morder,
devagarinho, com amor,
do jeito que tem que ser.

E agora o que vou fazer,
se não há outra saída?
Eu só posso agradecer
a mulher da minha vida.

Obrigado por fazer
da minha vida um sucesso.
Assim eu sempre vou ser
muito feliz e completo.

sexta-feira, maio 11, 2007

Minha Mãe Querida


A melhor mãe do mundo
é a nossa própria, com certeza.
Ela que nos ensina a fundo,
dos princípios e valores, a beleza.

Dizem que mãe é aquela que chora
por todos os filhos que ela criou.
E ela ama aqueles que foram embora
igual a aquele que nunca a deixou.

Pois para ela não faz diferença.
Continuam sendo filhos seus.
Mesmo na saúde ou na doença
Ela ainda fala "filhos meus".

Mesmo quando só queriam chamar atenção,
seus filhos ela sempre ouviu e acolheu.
E quando ouviu "Mamãe querida do meu coração",
ela todas as vezes, em lágrimas, se derreteu.

Por isso, irei neste dia tão lindo
homenagear aquela que, com amor, me criou.
Neste dia ao seu encontro eu vou indo,
pois quero sanar o que a saudade me causou.

Irene Voinschi, minha mãe querida,
que me ama desde antes de eu nascer.
Hoje é dia das mães. Hoje é seu dia.
Saiba que mesmo longe, Eu amo você.

sábado, maio 05, 2007

Simples boatos viram fofocas



Quando quiser falar de mim,
faça-o na minha presença.
Pois me encarando assim,
vou saber tudo o que pensa.

Não fale pelas minhas costas.
Isso não é coisa que se faça.
Simples boatos viram fofocas,
Quando não sabem o que se passa.

É muito fácil especular
longe da pessoa.
Não se tem o que falar
e criam-se fatos à toa.

Chamem-me de louco
e também de pirado.
Pra mim isso é até pouco.
Só não sou um retardado.

Não quero ser digno de pena,
pois pena não é um sentimento digno.
Falso é aquele que sorrindo me acena,
mas que no fundo tem coração maligno.

Não custa muito ter sinceridade na cara
Pois a verdade está sempre em oferta
Ao contrário da mentira, que sempre é cara
E que, de quem a conta, sempre o ego aperta.

Se tiver alguma coisa a me dizer,
faça-o logo, se possível com pressa.
Quero diretamente de você saber,
pois pelos outros não me interessa.

quinta-feira, abril 12, 2007

Nosso amor não terá fim.

Quando eu te conheci,
achei que não ia dar certo.
E ao de ti chegar perto,
simplesmente não resisti.

Muito medo eu tive.
Medo de não conseguir,
mas ao ver-te a sorrir,
Minha promessa mantive.

De te amar pra sempre,
para toda a eternidade.
E que sempre seja verdade
Que és minha, somente

Por favor, não me deixe magoado.
Meu coração já tem uma ferida.
Tenho certeza que és a escolhida
que para sempre ficará ao meu lado

Afinal tu és para mim,
assim como sou para ti.
E assim como te prometi,
nosso amor não terá fim.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Escravos da Tua beleza




Aquele gato parado ali
Vem todas as noites Te visitar
Ele canta somente para Ti
E nunca cansará de Te admirar

Ele é apaixonado pela Tua beleza
É ela que ilumina o seu caminho
Por mais apurada que seja a sua destreza
Ele sabe que é só um solitário gatinho

Perto de Ti ele não é nada
E mesmo com toda sua vaidade
Ele inveja Tua face iluminada
Mesmo que seja sem maldade

Por Ti ele canta e por Ti ele também chora
Nem sempre boas novas ele vem Te contar
É no seu coração que a Tua beleza mora
E é justamente isso que ele vem reclamar

Pois ele sabe que é escravo
Da Tua beleza e da Tua essência
E quando na noite ele vê o céu vago
Ele chora por sentir Tua ausência

E da janela de onde eu Te observo
Ao constatar tamanha prova de amor
De um gatinho que virou Teu servo
Venho por Ti manifestar a minha dor

Meu coração por Ti também se atira
Com Tua beleza eu quase piro
A mesma Lua que esse gato admira
É também a mesma que eu admiro

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Tudo vai mudando...




A minha vida está mudando
E as coisas estão acontecendo
Enquanto isso vou andando
Enquanto mudanças vou fazendo

Senti vontade de mudar
Sempre um cabeludo no espelho
Eu não aguentava mais olhar
Foi então que eu cortei o cabelo

Minha nossa, são tantas mudanças
E todas elas ao mesmo tempo
Jamais vou perder as esperanças
Se eu fracassar, novamente eu tento!

A começar pela minha vida
certos costumes eu quero deixar
Tudo aquilo que me prejudica
Eu quero da minha vida eliminar

Descobri que o cigarro não me viciou
Não da forma que eu eu imaginava
Deixei ele junto com o ano que passou
Assim como todas as minhas burradas

Me formar um dia é o que eu quero
pois não e consegue nada sem estudo
Estudar música é o que eu espero
A música para mim sempre foi tudo

Tudo aquilo que eu sempre sonhei
E ao mesmo tempo o que eu mais temia
Pois música mesmo, eu nunca estudei
Sempre toquei aquilo que eu ouvia

E agora tenho a oportunidade de fazer acontecer
Espero não vê-la sumindo diante de mim
Não posso estragar tudo, pois se isso acontecer
Aí sim, com certeza será o meu fim

A preguiça realmente é a oficina do cão
Se a gente quer, a gente precisa correr atrás
Ninguém fara por nós o que é de nossa obrigação
Vale mais a pena aquilo que a gente mesmo faz

A preguiça agora eu quero deixar
Durante anos eu mesmo a desejei
E dela sempre quis me aproveitar
Por causa desse erro eu me frustrei

Ví que agora tenho amigos que muito bem me desejam
Percebi que, por mais que sejam meus amigos de verdade
e por mais sinceros e mais solidários que sejam
Eles não podem me ajudar se eu não tiver vontade

E agora tenho vontade mesmo de mudar
Não só por fora, pois isso é só uma mera casca
Mas também por dentro, que é onde vem a calhar
Pois de tanta acomodação, tem uma hora que basta.

segunda-feira, setembro 04, 2006

Sentado no Alfinete



Tem pessoas que são assim mesmo, talvez por medo de ousar, quem sabe seja por pura acomodação ou por achar que seja mais fácil quando não se tenta, quando não se batalha para conseguir as coisas. É fácil explicar como funciona esse sentimento. É como se a pessoa estivesse sentada num alfinete.

Ela diz assim:

- Ai, estou sentado num alfinete

Então uma outra pessoa, tentando ajudar, diz:

- Por que então você não levanta e tira o alfinete?

E é sempre uma desculpa como essa que a pessoa dá:

- Ai, se eu tirar pode doer mais ainda. Deixa ele assim... dói mas eu aguento...

E a pessoa se acostuma a ficar com o alfinete espetado na bunda, porque não quer correr riscos de sofrer mais. Mas não adianta nada, pois ela não vai tentar tirar. Não vai porque tem medo de ousar, desiste antes mesmo de tentar. Esse é um exemplo típico da acomodação.

As leis da Física são claras:

O inerte sempre permanecerá inerte se não houver uma força que o tire da inércia.

E essa força pode ser benígna (tirar por bem o alfinete) ou malígna (tirar o alfinete através de uma cirurgia, depois que estiver infeccionado). Não importa o quanto demore, o alfinete vai sair, mas ninguém quer que seja pela pior forma. Quando a pessoa se dá conta que está errada, pode até ser tarde demais.

Durante um bom tempo eu fui assim. Estava acomodado demais, sentado em vários alfinetes. Eram tantos que a dor foi ficando cada vez mais insuportável. Não tinha coragem de tirá-los, com medo que isso me causasse mais dor ainda.

Mas enfim, hoje minha realidade é outra, agora consegui enxergar que isso eram coisas que estavam me prejudicando e estou tirando aos poucos os alfinetes. Claro que dói mais tirar. Mas é só na hora. Se o alfinete ficar, vai ficar doendo e a dor vai aumentando cada vez mais com o tempo.

Decidi que faria isso por mim, e não pelas outras pessoas. Essa era mais justamente uma das minhas maiores acomodações: Acreditar que os maiores beneficiados pelas minhas conquistas sejam as pessoas que me motivam. De certo modo também são, mas na verdade, o maior beneficiado nas minhas conquistas sou eu. Me colocava muito em segundo plano, achava que não precisava ficar me importando comigo mesmo e que isso era uma atitude egoísta demais.

Aí eu descobri que não existe egoísmo nenhum no fato de alguém amar a si mesmo. Era a minha falta de amor próprio que não permitia que eu progredisse, pois eu sempre fazia as coisas pelas outras pessoas e esquecia de batalhar por mim mesmo, me esquecia que eu tinha minhas próprias necessidades e minha própria vida. Esse alfinete foi doloroso pra tirar, pois eu já estava há muito tempo com ele. Ainda bem que eu o tirei. Ainda estou curando a ferida que deixou.

Faltam muitos ainda. Não é possível tirar todos de uma só vez. Enquanto isso, vou planejando qual deles será o próximo. É tudo uma questão de prioridades: Os que estão há mais tempo precisam ser retirados primeiro, depois será a vez dos outros que incomodam pouco ainda, mas não deixarão de incomodar até que eu os tire.

É essa a lição que estou aprendendo dessa vez:

O que está me prejudicando será eliminado da minha vida. Isso é um grande passo para quem está começando a andar pra frente agora, por estar à muito tempo parado. É pensando no meu futuro que estou fazendo isso. Não é possível andar pra frente quando se está voltado para trás, olhando para o passado. A não ser que se ande de costas, sem olhar pra frente. Mas aí as chances de tropeçar por não enxergar obstáculos que estão no caminho são enormes! É preciso olhar para frente para enxergar o que nos espera. E passar pelos obstáculos sem evitá-los.

Quando a gente vence os nossos medos, a conquista torna-se muito mais prazeirosa.