sexta-feira, junho 01, 2012
Meio Amagrelado
Carrego um corpo quente
Com mente, alma e semente
Ele é dado de presente
Pelo pai e mãe da gente
E dele me cabe
Cuidar, quem sabe
Tomar chá-mate
Limpar a face
Dormir e acordar
Ter fome, almoçar
Peidar, arrotar
Mijar e cagar
Entrar na mesmice?
Mas quem foi que disse?
Rotina é chatice!
Mas que esquisitice!
Abrir os olhos e ver
Que tenho que agradecer
Por forte e saudavel eu ser
E por artista eu querer ser
Pois meu corpo é uma festa
E já que estamos nesta
Levantemos nossa testa
E sairemos vivos desta
Pois sei que podemos
Afinal nós vivemos
Como queremos
Ensinamos e aprendemos
Correndo ou andando
de bicicleta ou nadando
de para-quedas pousando
solteiro ou namorando
É sempre ele ao meu lado
Ou em mim, pra não falar errado
Este corpo, meio amagrelado
Carrega todo o meu legado
E quando não tiver mais vida
Talvez a estrada seja mais colorida
Com a psicodelia de uma roupa florida
E uma memória que nunca será esquecida
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